terça-feira, novembro 26, 2013

As coisas não mudam, nós que mudamos.

Tem prazeres que quem não cozinha nunca vai ter. Podem visitar os melhores restaurantes, padarias e confeitarias. Até mesmo a casa da mãe e amigos que cozinham muito bem, mas tem prazeres que nunca terão.
Agora mesmo como um bolo delicioso que dificilmente oferecia para alguém. Não por egoísmo, longe de mim. Mas é que olhando assim na travessa ele parece tão feiinho. E se alguém perguntar do que que é o bolo, o que direi?  "É de umas bananas que eu tava perdendo na fruteira, um pouco de manteiga e um pouco de óleo (acabou a manteiga) e uma calda de açúcar com leite que inventei agora ..."
Não, as pessoas não entenderiam. 
Esse bolo feiinho foi feio pra satisfazer a minha real vontade daquele minuto, a quantidade de açúcar e o gostinho de canela combinam direitinho com o café que eu estava querendo coar.
A hora que ele saiu (assim rapidinho, enquanto lavava a louça) também foi feita só pra mim. Ele chegou na hora que eu mais precisava dele, se anunciou com o cheirinho e de repente estava aqui na minha mesa.

Esse bolo delicioso é tão exclusivo, mas tão exclusivo, que nem pra mim mesma eu ofereço de novo no outro dia.  Engraçado, ele costuma sobrar.




2 comentários:

Anónimo disse...

Que graça, linda!

iza disse...

O anônimo sou eu!!!!!!